sexta-feira, abril 24, 2015

quarta-feira, abril 15, 2015

We all think that we're nobody but everybody is somebody else's somebody


(...)
We either think that we're invincible or that we are invisible
When realistically we're somewhere in between

We all think that we're nobody but everybody is somebody else's somebody

Don't ask me what I really mean
I am just a reflection
Of what you really wanna see
So take what you want from me
So take what you want from me
(...)

domingo, abril 12, 2015

A linguagem universal do amor e do ódio




Ainda sobre as relações intrínsecas entre as misérias social e moral... Lembrei-me de um filme ucraniano que vi recentemente. “The Tribe” relata a história de integração de um jovem numa escola, ou mais concretamente, num grupo (numa “tribo”) com alunos provenientes de classes baixas e com condições especiais, neste caso: a surdez. Durante todo o filme não se fala (nem se escuta) uma única palavra; todos os protagonistas comunicam por linguagem gestual e os seus diálogos tornam este filme num desafio muito interessante para a sua assistência. No entanto, mesmo que os únicos e perceptíveis sons que saiam daquelas bocas sejam de exclamação, raiva e dor (um aborto é sempre uma situação desagradável de se ver em cinema, a cena de aborto neste filme eleva para um outro patamar qualquer nível de desconfortabilidade que se possa ter), toda a narrativa do filme é facilmente compreensível. Aliás, em termos de intercomunicação (e não só), “The Tribe” deve ser bastante superior a qualquer um dos filmes que estão em cartaz este momento em Portugal.
Trata-se, também por isso, de um filme cru, ríspido e muito violento e no meio de um ambiente gélido, ocupado por seres humanos insensíveis “em construção”, entra uma emoção em jogo, que vai tornar a história ainda mais devastadora e trágica. Sobretudo, porque uma paixão facilmente se converte em obsessão e não se encontra um amante mais fiel e indestrutível que um obsessivo. 

sexta-feira, abril 10, 2015

Da miséria moral






Desemprego, álcool, droga... A comunicação social evidencia o quadro de miséria social, quando o crime acontece sobretudo pela miséria moral. É sempre mais fácil tentar desculpabilizar parte da tragédia, colocando essas culpas numa entidade abstracta, em detrimento de algo material, reconhecível e acessível, como outro ser humano. Perverso e egoísta, ao ponto de utilizar um filho como "arma de arremesso" para atingir o outro progenitor. Infelizmente, é o que há mais por aí nesta sociedade, com os desfechos mais ou menos macabros que se conhecem (ou não).