sexta-feira, outubro 31, 2008

Não, isto chama-se genialidade, Nuno!

Só uma breve nota antes de recolher ao leito para dizer que hoje, n'Os Contemporâneos, aconteceu um daqueles momentos de encontro mais que perfeito entre o que estava na cabeça do autor e o que se viu na TV: o sketch que escrevi com o Francisco Palma sobre o efeito do uso excessivo de telemóveis num grupo de executivos ficou tão espectacularmente interpretado, realizado e montado que só tenho pena que ele ainda não esteja na net para o mostrar já aqui, agora. Fica para amanhã. (...)


Aliar a criatividade de bons textos à genialidade das interpretações é coisa que não tem sido fácil de encontrar pela programação da televisão nacional. Nem que seja para contrariar tendências e mentalidades, Os Contemporâneos não têm feito mais nada que tudo isso nos últimos tempos! Sobretudo neste sketch que o Nuno Markl se refere. Estão todos de parabéns!

quinta-feira, outubro 30, 2008

quarta-feira, outubro 29, 2008

Comentários, where are uuu?

Aos "inúmeros" comentadores deste blogue, peço desculpas em nome do blogger, pois não sei onde foram parar as vossas mais recentes intervenções. Todos comentários foram por mim aprovados mas não foram, sabe-se lá porquê, publicados.
Tudo isto porque julguei que a moderação era o melhor remédio para "bocas imberbes". Julguei mal. Portanto, o melhor é isto continuar livre e à vontade do freguês, como dantes.
Se alguém tiver vontade, boa memória e mais nada para fazer que reescrever tudo de novo, eu até ficar-lhes-ia eternamente grato. Imaginem.

Se este mundo não é infinitamente injusto vou ali só dar a volta ao mundo em executiva e já venho.

Uma viagem de avião nunca é uma experiência monótona. Que diga um amigo que, segundo ele, teve relações sexuais com uma desconhecida a bordo de um. Tendo um alto cargo numa empresa pública, ele viaja sempre em executiva e desta vez consta que a sorte, em forma de Afrodite, lhe veio sentar mesmo ao lado. Trocaram poucas palavras ao longo das primeiras horas de viagem, mas sentiu uma certa atracção mútua desde do primeiro momento em que cruzaram olhares. Foi só no período nocturno, quando reinava um silêncio, unicamente cortado pelo barulho dos motores do avião, que tudo aconteceu. Um ambiente muito pouco iluminado e aconchegado pelos cobertores, que aqueciam-lhes os corpos, também ajudou a proporcionar os primeiros toques. Abstraíram-se de tudo à volta e deixaram ser conduzidos pelos desejos. Aparentemente até às últimas consequências. “Fizemos tudo”. “Tudo?” - ainda questionei perplexo. Não quis ser muito curioso, mas mantive a minha cara de espanto face a tanta audácia. “Já viajaste em executiva em aviões de longo curso? Temos mais privacidade que numa praia deserta!” Achei interessante a comparação e fiquei a pensar na eventualidade de tal poder vir a acontecer nas minhas viagens. Face ao meu humilde estatuto, surge-me logo um obstáculo incontornável: só viajo em classe turística. Fico frustrado, desconheço todo aquele intrigante mundo que se fecha literalmente sobre cortinas e já percebi que tem muito mais potencial que o meu. As imagens que fico das minhas mais recentes experiências aéreas são desinteressantes. Bom há sempre alguém que se recusa colocar o cinto de segurança na altura da descolagem, ou que se levanta do lugar antes de se ter dado ordem para tal, alguém que atende o telemóvel, etc., qualquer coisa estúpida para contornar a rotina. Mas de resto só vejo um avião apinhado de pessoas, sentados em lugares desconfortáveis e com um limitadíssimo espaço para esticar qualquer um dos membros. Sinceramente, perante esta situação, aqui também não falta calor humano. Mas é daquele que vem em doses exageradas e muito pouco excitantes. (Mas para os fãs deixo uma dica mais em conta: Metro em hora de ponta!)
Resumindo, um azar nunca vem só. Um pobre para além de não bastar sê-lo, tem muito menos possibilidades de prevaricar com estilo.

terça-feira, outubro 28, 2008

O Correio da Manhã tem ainda tanto que aprender

What will St Bono's wife say about him partying with two teenage girls?





Se o gajo comeu-as ou não pouco interessa, o importante é saber o que a esposa de um family man and anti-poverty campaigner pensa das suas brincadeiras com duas teenagers num yacht Cyan, £12million, 140ft with six cabins...


segunda-feira, outubro 27, 2008

sábado, outubro 25, 2008

Tipo de colegas: agente da Bimby

Tenho uma colega que é agente da Bimby. Já passou a fase da tentativa de impingir a toda a gente a máquina doméstica que faz tudo menos aspirar, passar a ferro e pouco mais. Agora fala a toda a hora do que consegue fazer com aquilo. Gelados, arroz de pato, bolo de chocolate, pão de 632 cereais, caipirinhas, sopa de meloa, creme anti-rugas, Já conseguiu converter um terço do escritório em “bimbalhões” e é essa a má notícia: eles estão a propagar-se.
Acredito nos magníficos resultados que este milagroso electrodoméstico possa produzir, pois já o vi funcionar in loco. No entanto também já me apercebi que algumas pessoas assim que se adaptam a ele, perdem algumas das mais básicas capacidades humanas. Ainda esta semana a “coleguinha”, desabafa o seu desespero na busca pela internet de uma receita bimby para fazer um cozido à portuguesa. Perguntei-lhe: “Por acaso sabes o que é um tacho? Esse utensílio doméstico que dá para ferver água e meter uma série de alimentos lá para dentro?”

quarta-feira, outubro 22, 2008

Escafodeu-se em sessenta e tal segundos!

Há um filme português que ainda nem sequer tem data de estreia anunciada mas que já causa alguma polémica. O 100volta tem tudo para ser um sucesso comercial, mesmo que seja uma cópia descarada e, aparentemente, amadora de um outro “produto” americano e mesmo que tecnicamente seja desastroso. Segundo o seu sítio, tudo isto, oficialmente patrocinado pelo ICA!
O que nos é apresentado aqui é um gajo armado em realizador, com muitos amigos, meia dúzia de trocos e tempo a mais entre as mãos - o que não seria mau noutras circunstâncias e se ele se esforçasse para arranjar uma boa equipa técnica para o ajudar. Isto é qualidade youtube, coisa que os padres amaros, sortes nulas e conversas da treta, pelo menos, não eram.
É óbvio que o ICA não deve financiar só um cinema erudito e intelectual. Pode e deve apostar em cinema independente, de autor, de entretenimento esclarecido ou imberbe; pois se é isso que a maioria gosta de ver em cinema: consuma-se o que é nosso. Acho que deve é haver limites. E o mínimo pedido aqui era ter uma noção do que é fazer um filme em condições, por mais descomprometido que ele possa ser.
Do argumento deste projecto retiro um aspecto que me agrada bastante, que espero não ser falacioso: a caracterização dos personagens tipicamente portuguesas. Se não aprendemos nada por aqui, pelo menos divertimo-nos com um chico-espertismo bem declarado, por exemplo. (Já não me agrada tanto a “pornografia” gratuita, que tem vindo a ser um cliché nesta nova geração de cinema português, mas isso já é outra conversa.)

segunda-feira, outubro 20, 2008

Poder da imagem VS Poder da palavra

“Gomorra” já estreou por cá há várias semanas, mas só hoje me apeteceu falar dele. Não que ele não tivesse merecido qualquer referência antes, pelo contrário: estamos perante um dos melhores filmes deste ano.
Para além de tudo o que se pode ver em “Gomorra”, fica sobretudo a ideia do “glamour” mafioso levado ao extremo - que o cinema do passado ajudou a sustentar - junto de algumas comunidades em Nápoles ou na Sicília. Um “glamour” orgulhosamente copiado e retratado por algumas personagens deste filme. É por isso que este filme revela e reforça o poder da imagem. Sobretudo depois de termos ficado a saber que ele é inspirado num livro, com o mesmo nome, cujo autor recebeu várias ameaças de morte e por tal reside em local secreto, vigiado por uma escolta policial permanente. Contrapondo com o facto de o realizador que transpôs a obra para cinema, para além de não ter recebido qualquer forma de contestação, ter sido muito bem recebido pela povoação retratada na história (do livro, ou do filme).
Não dá que pensar quando um ser humano numa expressão artística revê-se como um assassino e noutra como um herói?

domingo, outubro 19, 2008

Sim, de facto há "xenas" que não se entendem

Este fim-de-semana, aqui pela linha, não se fala de outra coisa

Caturreira! O barrosinho júnior já fuma! Ou a mesada que o pai lhe manda de Bruxelas não chega para pagar uns copos ao Bernardo, à Pixuxa, à Xixinha, ... e ao José Maria.

quarta-feira, outubro 15, 2008

Disco do dia

É, basicamente, uma merda. Todos os anos fazem um disco praticamente igual ao do ano anterior, a música é a mesma, só mudam as letras. Criatividade? Evolução? Alguém lhes mostre o último trabalho dos Boris ou de Buraka, por favor.
E nem vou comentar aquelas fonts da capa...

sábado, outubro 11, 2008

quarta-feira, outubro 08, 2008

Crise? Crise é vender-se apartamentos sem jacuzzi no quarto, pá!

RTP1, hoje, 21:00: As Casas da Crise - Muitos portugueses estão a sentir grandes dificuldades em vender as suas casas. A súbida das taxas de juro, o fim do crédito bonificado, as avaliações feitas por baixo e as limitações de concessão de crédito fez com que o mercado imobiliário para a habitação esteja a viver um forte momento de crise. Pelo contrário, o segmento de luxo continua a ser comercializado ainda na fase de planta.

Por exemplo, aqui pela linha, no Estoril Sol Residence, o condomínio de luxo que só vai começar a ser construído no início do próximo ano, já se venderam mais de 60% dos apartamentos. (Ah, uma "casinha" destas pode custar 8,7 milhões de euros.)
O sucesso de vendas está a ser tal que a imobiliária considera a possibilidade de aumentar os preços – que são valores de pré-construção e que têm em conta o facto de os apartamentos só estarem prontos a habitar em 2010. Por enquanto, ainda se pode comprar T2 por valores entre um milhão e os 1,5 milhões de euros ou T4 por entre 2 e 2,5 milhões de euros. Isto só nos andares mais baixos das torres – onde vai ficar a criadagem e os pobrezinhos, portanto. À medida que se sobe, o preço também aumenta, até aos tais 8,7 milhões: apartamento mais caro actualmente disponível. Havia um outro mais caro, mas a imobiliária não quis revelar o preço por já ter sido vendido.

terça-feira, outubro 07, 2008

doclisboa 2008 II

Este festival tem uma secção chamada Novas famílias, novas identidades. E sobre isto, especificamente, a sua organização diz:
Os padrões jurídicos que definem a família, o casamento, a identidade e o género sofreram alterações significativas nas últimas décadas em diversos países do mundo ocidental. Hoje a família não tem necessariamente por único modelo «o presépio», com as suas hierarquias tradicionais. A família, a identidade e a definição de género conquistaram publicamente parâmetros mais largos (que sempre existiram a nível minoritário), e permitem novas formas de liberdade. Esta transformação dos costumes é muitas vezes razão de confronto e dá origem a uma abundante produção documental, particularmente rica em testemunhos e material para reflexão.
Tudo certo, excepto o que está a bold. São conceitos distintos, que, aqui, não fazem qualquer sentido aparecerem separados. Como não vamos ver nenhuns seres extraterrestres nem uma nova espécie sobrehumana como estas “novas identidades” parecem querer sugerir, logo o que se aborda por aqui são só: identidades de género. Parece-me claro, não?
Pois bem, a não perder há:


17 OUT. 15.00 –São Jorge (sala 3) 26 OUT. 11.00 –São Jorge (sala 3)
Be Like Others
de Tanaz Eshaghian
74´ Irão/Canadá/Reino Unido/EUA 2008
Documentário inquietante que acompanha ao longo de mais de um ano as operações de mudança de sexo numa importante clínica do Irão, e apresenta a posição dos médicos, dos pacientes e do Estado. Be Like Others revela-nos uma geração de jovens iranianos “diagnosticados” como transexuais num país que financia a mudança de sexo, mas condena os homossexuais à pena de morte.

18 OUT. 15.00 – São Jorge (sala 3) 26 OUT. 17.00 – São Jorge (sala 3)
My Mums Used to Be Men
de Julie Beanland
57´ Reino Unido 2005
Primeiro, o pai de Louise chamava-se Brian, só após a operação de mudança de sexo passou a chamar-se Sarah: é agora a mãe. O companheiro de Brian, um camionista chamado Lee, também fez uma operação de mudança de sexo e chama-se Kate: é hoje a OUT.a mãe de Louise. Não há razões para ficarmos confusos: desde que as notícias desta invulgar família estalaram em todos os tablóides ingleses (que a nomearam como “a mais estranha família britânica”), Louise tem sido alvo de várias troças e provocações na escola. Ela não se esconde e está determinada a provar que, se os OUT.os os deixarem em paz, têm tudo para ser felizes.

18 OUT. 17.00 –São Jorge (sala 3) 26 OUT. 19.00 –São Jorge (sala 3)
Kenia and Her Family
de Llorenç Soler
55´Espanha 2005
Um documentário que retrata a experiência de um casal de mulheres na Catalunha, Julia e Aida, que decidiram ter um filho. Depois de quatro tentativas de inseminação artificial falhadas, o casal decide procurar junto de um grupo de amigos o pai biológico da criança. À primeira tentativa, Júlia consegue ficar grávida. Ao longo de mais de um ano, seguimos a organização desta nova família alargada, que inclui não apenas as duas mães e suas respectivas famílias, mas também o pai biológico, o seu marido e outros grandes amigos. À recém-nascida, Kenia não parece faltar carinho.

18 OUT. 19.00 –São Jorge (sala 3) 26 OUT. 21.30 – São Jorge (sala 3)
Louise, Her Father, Her Mothers, Her Brother and Her Sisters
de Stéphane Mercúrio e Catherine Sinet
56´ França 2004
Durante um barulhento e divertido jantar, observamos uma família parisiense sentada à mesa. A família de Louise é composta pelo pai, por duas mães, pela mulher do pai, por um irmão e duas irmãs. Françoise e Gérard estão apaixonados há 44 anos e têm três filhos. Já Sybille e Sylviane amam-se há cerca de 23 anos. Como estas pretendiam ter um filho, resolveram pedir à amiga Françoise que lhes emprestasse Gérard, o marido. E ela aceitou.

doclisboa 2008

Disse, por alturas do anúncio do grande vencedor de Sundance da edição deste ano, e repito: o cinema documentário está em verdadeira expansão e já merecia o mesmo destaque e exposição que qualquer outra categoria cinematográfica mais comercial. São películas que, não ficando presas a enredos e a personagens estereotipadas, revela-nos o que de mais puro pode existir em matéria de sétima arte. Tudo isto a propósito do 6º Festival Internacional de Cinema Documental que vai decorrer na capital, entre o dia 16 e 26 deste mês. Segue-se alguns destaques.


17 OUT. 16.30 – Culturgest (grande auditório) 19 OUT. 16.00 - Londres (sala 2) 25 OUT. 21.30 - Museu do Oriente
Mum (Mama)
de Zhang Yuan
90´ China 1990
Primeira longa-metragem de Zhang Yuan, Mama foi também o primeiro filme independente a ser produzido na China desde 1949, realizado com a ajuda de amigos do realizador e revelando desde o início o apetite do cineasta por temas controversos da sociedade chinesa. Uma obra que se concentra na relação entre uma mãe solteira e o seu filho deficiente com 11 anos no cenário de algumas escolas e instituições especiais de apoio a crianças diminuídas. “Mama” combina ficção com documentário de modo a melhor revelar a realidade social das personagens.



17 OUT. 18.00 - Londres (sala 2) 20 OUT. 23.00 – Culturgest (grande auditório)
O Segredo
de Edgar Feldman
25´ Portugal 2008
António Dias Lourenço, hoje com 94 anos, comunista, relembra os anos de encarceramento no Forte de Peniche, durante a ditadura fascista em Portugal, focando-se no episódio da sua evasão em 1954. É essa fuga, de uma coragem física notável, que o filme pretende mostrar. Percorrendo a velha cadeia de alta segurança e o que resta do antigo edifício, Dias Lourenço evoca as peripécias pelas quais passou para se evadir e mostra algumas das salas onde ele e os seus camaradas viviam diariamente. Foi depois de ter sido castigado a um mês de “segredo” (um cubículo sem luz destinado às piores reprimendas) que resolveu engendrar uma das mais bem sucedidas e espectaculares fugas.


O Adeus à Brisa

de Possidónio Cachapa
55´ Portugal 2008
Um homem fala sobre o seu passado, que se confunde com o da História do seu país. Num discurso comovente, evoca a luta pela liberdade e a sua crença nas revoluções e na supremacia da Beleza. Sentado na sua sala, Urbano Tavares Rodrigues mantém-se o escritor, o resistente, o que acredita no melhor do Homem. E se as coisas em que acreditou nem sempre lhe corresponderam foi porque ainda não tinha chegado o tempo certo. Mas vai haver um mundo novo. Vai haver. No meio do Tempo, Urbano reflecte, enquanto a brisa do sul não cessa de soprar.
20 OUT. 21.30 - Museu do Oriente 23 OUT. 16.00 - Londres (sala 2) 24 OUT. 16.15 – Culturgest (pequeno auditório)
A Day to Remember
de Liu Wei
13´China 2005
Estamos no dia 4 de Junho de 2005 e o cineasta Liu Wei pega na câmara de filmar em direcção à Praça Tiananmen e à Universidade de Pequim com uma pergunta na cabeça: que dia é hoje? À medida que coloca esta questão às várias pessoas com que se cruza, confronta-se com respostas evasivas e a recusa da maioria em relembrar os protestos estudantis de há 16 anos atrás. Muitos afirmam desconhecer os acontecimentos e afastam-se rapidamente, outros limitam-se a olhar para a câmara. A Day to Remember reflecte o mutismo inquieto em que a memória do dia 4 de Junho caiu e como a revolta desse tempo se mantém ainda hoje um tema proibido na China.

quarta-feira, outubro 01, 2008

Uma solução: a exportação de diamantes (negros)

Consta que o número de pedidos de pré-compra de "Black Diamond" (o novo disco dos Buraka) foi tão elevado que nenhum CD chegou às lojas na segunda-feira, como tinha sido inicialmente anunciado. Ainda esta quinta, em princípio, vai ser posta à venda a 2ª edição.
Parabéns aos mitras mais internacionais da buraca! Stilo meu é q'é puro dam' recent nu kuduro! ;)
E boa viagem!